Minha loucura!!!???
Imagina um mundo onde cada ser humano carrega, dentro de si,um pequeno universo. Cada mente é um ceu estrelado, repleto de constelações brilhantes e buracos negros ocultos, onde a luz e a escuridão dançam em um eterno balé cósmico. Nesse mundo, as neuroses e psicoses que António Lobo Antunes menciona são como criaturas mágicas que habitam esses universos internos, flutuando entre estrelas e galáxias de pensamentos, sentimentos e memórias!!!
Essas criaturas não são más, nem boas. Elas são, simplesmente, parte de nós. Algumas parecem belas e luminosas, como pequenos dragões de fogo que incendeiam nossa imaginação e nos fazem sonhar e no meu caso rabiscar.... 🙄😒😅Outras são sombras esquivas, semelhantes a espectros que se escondem nas cavernas da mente, provocando arrepios e sussurros de medo. Mas todas, sem exceção, têm um papel fundamental na manutenção da harmonia desse cosmos interior.
Somos... portanto, navegadores de nossos próprios céus. Com navios feitos de desejos e velas tecidas de lembranças, seguimos nosso curso, as vezes perdidos, as vezes guiados por estrelas de sabedoria. Mas, inevitavelmente, cruzamos territorios onde as constelações estão em conflito, onde os monstros da mente, as neuroses e psicoses, travam batalhas épicas por espaço e controle....
Há aqueles que, ao ver esses monstros,tentam lutar contra eles, achando que podem derrotá-los e banir a loucura de seus universos. Mas o que Lobo Antunes sugere é que esses monstros são parte de quem somos. Eles são guardiões de segredos antigos, fragmentos de uma sabedoria esquecida, e... se os combatermos, perderemos também pedaços de nossa própria essência. A verdadeira aventura, portanto, não está em vencer esses monstros, mas em entendê-los, em ouvir suas histórias e, quem sabe, fazer amizade com eles....!!!
Imagine então um explorador que, ao encontrar um monstro de névoa psiquica, não ergue sua espada, mas estende a mão. O monstro, uma figura gigantesca de olhos brilhantes e pele de fumaça, se inclina, curioso. "Por que não me teme?" pergunta ele, com uma voz que ressoa como trovão distante. "Porque você faz parte de mim," responde o explorador, com um sorriso de compreensao. "E sem você, eu não seria completo nem seria quem SOU..!!!"
Nesse momento, o monstro não desaparece,mas se trasforma. De sua forma nebulosa, surgem cores e luzes, e ele se dissolve em uma chuva de estrelas, enchendo o universo do explorador com uma nova constelação. Não mais uma fonte de medo, mas uma aliada, uma nova parte do céu que guia o navegante em suas jornadas...
Cada um de nós, nesse mundo fantastico, é um herói de sua própria saga psiquica, e nossos monstros internos são tanto vilões quanto mentores. Eles nos desafiam, nos testam, mas também nos ensinam. Afinal, que graça teria a vida se nossos universos fossem feitos apenas de estrelas estáticas e paisagens tranquilas? É no caos, nos encontros com o desconhecido, que encontramos nossa verdadeira força.
E assim... navegamos pelos nossos próprios céus interiores, aceitando que somos todos, em algum nivel, psicóticos e neuróticos... 🤪 Cada pensamento desordenado, cada emoção desenfreada, é uma estrela a mais no nosso firmamento, uma nova peça no mosaico de quem somos. Aceitar essa realidade é entender que a sanidade não é um estado de equilíbrio imperturbável, mas sim a arte de dançar entre as estrelas e os monstros, de navegar pelos mares cósmicos sem medo de afundar....
Lobo Antunes, em sua sabedoria poética, nos revela que a loucura não é um fardo, mas uma chave para explorar esses mundos internos, onde o impossível se torna realidade e onde a verdadeira aventura reside. Somos todos, de certo modo, navgantes do infinito, criaturas da luz e da sombra, vivendo entre constelações de emoções e galáxias de pensamentos. E, no final, talvez seja justamente nessa convivência com nossos próprios monstros que encontramos a mais profunda liberdade.
Imagina, então, que cada ser humano é um castelo flutuante, suspenso no ar por nuvens feitas de sonhos e mantido em equilibrio por ventos de devaneios. Dentro de cada um desses castelos, em salas escondidas e torres altas, vivem as criaturas mais excentricas e fabulosas que o universo já conheceu: as neuroses e psicoses. 🤦♀️Mas, ao contrário do que a palavra "loucura" pode sugerir, essas criaturas não são vilãs temiveis ou sombras ameaçadoras ... são seres coloridos, extravagantes e um tanto trapalhões, que mais parecem saidos de um conto de fadas virado do avesso...!!!
Há, por exemplo, o "Dragão da Ansiedade", que, ao inves de cuspir fogo, solta bolhas de sabão gigantes a cada suspiro. Ele mora no salão principal, sempre correndo de um lado para o outro, derrubando vasos e tropeçando nos proprios pés, preocupado que algo terrivel vai acontecer... mas nunca acontece. E quando uma dessas bolhas estoura, ao invés de destruição, ela libera uma nuvem de pequenos risos nervosos que flutuam pelo ar, causando um leve desconforto que logo passa....!!! 🤷♀️
Nas masmorras, encontramos o "Troll da Paranoia", uma criatura de olhos esbgalhados que se esconde atrás de cada canto, espiando desconfiado. Mas, em vez de armar armadilhas ou conspirações, o pobre troll só faz perguntas do tipo: "Será que deixei o forno ligado?" ou "E se o padeiro estiver tramando contra mim?". Ele vive numa tensão permanente, achando que o universo gira em torno de suas inseguranças, mas, no fundo, ninguém realmente o leva muito a sério ... nem mesmo o próprio troll!!!
Lá nas torres mais altas, flutuando ao redor dos parapeitos, vive a "Fada da Depressão".Ela é uma pequena figura melancolica, que carrega consigo uma bolsa cheia de pó cinzento. De vez em quando, sem querer, ela deixa cair um punhado desse pó sobre os salões do castelo, fazendo tudo parecer um pouco mais pesado, um pouco mais triste. Mas não se engane: essa fada tem um senso de humor escondido. Quando ninguém está olhando, ela se senta em cima de uma gárgula e faz piadinhas auto-depreciativas que fariam qualquer um rir, mesmo que a risada venha acompanhada de um suspiro longo.
E... no sótão, no andar mais alto e empoeirado, mora o mais curioso de todos: o "Gnomo Esquizofrênico".🙄 Ele adora brincar de esconde-esconde consigo mesmo. Um minuto ele está lá, conversando animadamente com você, e no próximo, está discutindo com uma cadeira, achando que é o rei de uma terra distante. Ele veste chapéus de diferentes cores, e cada um representa uma nova personalidade que ele inventa na hora. "Hoje sou um pirata", diz ele, com um tapa.olho feito de uma meia velha. No dia seguinte, está de coroa, proclamando: "Sou o monarca das almofadas do sofá!" 😉
Essas criaturas convivem todas juntas, meio caóticas, meio desajeitadas, em nosso castelo flutuante. As vezes, elas fazem uma festa ... o "Baile das Loucuras" – onde todas se vestem com roupas extravagantes e dançam ao som de músicas que só elas conseguem ouvir. O Dragão da Ansiedade tenta seguir o ritmo, mas está sempre dois passos á frente da musica; o Troll da Paranoia vigia a porta, achando que alguém vai invadir a qualquer momento; e a Fada da Depressão dança devagar, flutuando tristemente entre as mesas, até que o Gnomo Esquizofrenico a convida para uma valsa completamente desajeitada, girando pelo salão como um pião sem rumo....
No fim, percebemos que essas criaturas – as neuroses e psicoses – não são inimigas. Elas são parte do nosso proprio castelo, um tanto esquisitas, mas incrivelmente familiares. Somos TODOS os senhores desses domInios magicos, onde a razão e a loucura coexistem, as vezes em harmonia, outras em caos absoluto. E a verdade é que, por mais que pareçam nos atrapalhar, essas criaturas trazem cor à nossa existência. Sem elas, nosso castelo seria um lugar tedioso, com corredores vazios e torres silenciosas. Elas são o tempero, o toque de fantasia que transforma o mundano em algo surpreendente....
... assim, seguimos vivendo com nossos monstros particulares, mas ao invés de temê-los, começamos a apreciar a sua companhia estranha. No final das contas, quem não gostaria de ter um Dragão da Ansiedade soprando bolhas de sabão por ai? Ou uma fada sarcástica que faz piadas amargas no café da manhã???
Lobo Antunes estava certo... somos todos um pouco loucos (no meu caso MUITO), mas que graça teria a vida sem essas pequenas loucuras para nos fazer rir de nós mesmos? Afinal, é nessa dança com nossas próprias criaturas que descobrimos que, no fundo, ser "normal" seria a verdadeira insanidade!!!! 😒
e
que
Deus
perdoe
a
minha
loucura
porque
metade
de
mim
é
louca
e
a
outra
metade
louca
É !!!
😍
Aurora ✨